
Como foi anunciado pela cinéfila Myrianna Coeli, cá estou eu para dar continuidade ao nosso passeio pelos filmes que merecem ser vistos até mesmo por aqueles que já esticaram as canelas, então siga nossas dicas e aproveite antes disso!
E meu primeiro post vai para... Alejandro Gonzáles Iñárritu, ou apenas Iñárritu para os íntimos. Nascido na
Cidade do México em 1963, o jovem prodígio que iniciou no cinema compondo músicas para trilhas sonoras conseguiu aos 27 anos se tornar um dos diretores mais jovens do mundo; antes disso passou de DJ de uma grande rádio mexicana para encarregado da produção da Televisa, a mais importante emissora de TV do México.
Com o roteirista Guillermo Arriaga o diretor encontrou a parceria perfeita para seus filmes de muito conteúdo social, e é sobre um dos mais famosos que tratarei no Post de hoje: Amores Brutos (AMORES PERROS, 2000).
Como o nome já sugere, é um filme impactante, como costumam ser os filmes de Iñárritu, e marcado pela narrativa fragmentada não linear, outra das características do diretor. Indicado ao Oscar como Melhor Filme Estrangeiro e ganhador do prêmio de Melhor Filme na Semana da Crítica do Festival de Cannes (que por sinal está rolando mais uma edição essa semana, fiquem ligados...), Amores Brutos é uma reunião de 3 histórias com um ponto em comum, um acidente de carro.
O filme fala das histórias de Otávio que decidiu fugir com sua cunhada, Suzana, e usa seu cachorro para arrecadar dinheiro em brigas de animais. Fala também de Daniel que abandona sua família para viver com Valéria, modelo que em decorrência de aconteci
mentos pós um acidente de carro acaba tendo as pernas amputadas. A terceira história é a de El Chyvo e Maru, pai ex-professor que abandonou tudo e entrou para uma guerrilha e após sair da cadeia se torna matador de aluguel e filha que acredita que o pai morreu.
Cada uma das histórias também é reflexo da crueldade humana com os animais e com ela mesma, mostra o lado negro, mas existente, dos seres humanos. É uma clara representação da divisão de classes na sociedade mexicana na qual somos apresentados a características das classes médias e baixas do país. Também revela o lado corrupto da polícia. O diretor carregou o filme de frases e situações chocantes, além de um pouco de muito sangue.
Um filme que vale à pena ser visto, não apenas pela (bela) presença de Gael Garcia Bernal, mas por reunir um grande roteiro à um direção muito bem feita e atuações fantásticas. Vale salientar que Iñárritu sempre escolhe muito bem seus atores e trilhas sonoras.
Já escrevi demais, deixo agora apenas o trailler para quem se interessar pelo filme, essa semana ainda tem mais Iñárritu aqui pelo Cinematógrafo, aguardem!
E meu primeiro post vai para... Alejandro Gonzáles Iñárritu, ou apenas Iñárritu para os íntimos. Nascido na

Com o roteirista Guillermo Arriaga o diretor encontrou a parceria perfeita para seus filmes de muito conteúdo social, e é sobre um dos mais famosos que tratarei no Post de hoje: Amores Brutos (AMORES PERROS, 2000).
Como o nome já sugere, é um filme impactante, como costumam ser os filmes de Iñárritu, e marcado pela narrativa fragmentada não linear, outra das características do diretor. Indicado ao Oscar como Melhor Filme Estrangeiro e ganhador do prêmio de Melhor Filme na Semana da Crítica do Festival de Cannes (que por sinal está rolando mais uma edição essa semana, fiquem ligados...), Amores Brutos é uma reunião de 3 histórias com um ponto em comum, um acidente de carro.
O filme fala das histórias de Otávio que decidiu fugir com sua cunhada, Suzana, e usa seu cachorro para arrecadar dinheiro em brigas de animais. Fala também de Daniel que abandona sua família para viver com Valéria, modelo que em decorrência de aconteci

Cada uma das histórias também é reflexo da crueldade humana com os animais e com ela mesma, mostra o lado negro, mas existente, dos seres humanos. É uma clara representação da divisão de classes na sociedade mexicana na qual somos apresentados a características das classes médias e baixas do país. Também revela o lado corrupto da polícia. O diretor carregou o filme de frases e situações chocantes, além de um pouco de muito sangue.
Um filme que vale à pena ser visto, não apenas pela (bela) presença de Gael Garcia Bernal, mas por reunir um grande roteiro à um direção muito bem feita e atuações fantásticas. Vale salientar que Iñárritu sempre escolhe muito bem seus atores e trilhas sonoras.
Já escrevi demais, deixo agora apenas o trailler para quem se interessar pelo filme, essa semana ainda tem mais Iñárritu aqui pelo Cinematógrafo, aguardem!
comentários: 0
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário blá, blá, blá