A Marvel Max já foi uma das melhores revistas nas bancas. Ótimos títulos passaram por suas páginas: Alias, Poder Supremo, Cage... E alguns nunca serão publicados, como Howard – The Duck, Apache Skies, dentre outros. Atualmente as edições resumiam-se a zumbis, o que pode ter enfadado o leitor com tanta mesmice, contribuindo para a queda da HQ. O único título bom e duradouro da revista vinha sendo Justiceiro.
Era a única coisa que merecia ser lida. Esse último número encerra a longa passagem do escritor Garth Ennis pelo personagem. Suas histórias sempre eram recheadas com humor negro, críticas a política e guerras, com uma pitada de sentimentalismo. Ennis conseguia nos fazer imaginar como seria o Justiceiro se ele realmente existisse. Tudo era muito próximo do real. Deixará saudade... O mesmo vale para o capista Tim Bradstreet que o acompanhou durante toda essa fase. Se Ennis nos fazia imaginar como seria a personalidade de Frank Castle, Tim Bradstreet com sua arte realista, fotográfica, nos mostrava como ele seria em carne e osso.
A Panini promete continuar publicando títulos do selo Max em forma de especiais/encadernados. Espero que cumpram a promessa, pois estou curioso pra ver o que Jason Aaron (de Scalped, publicado mensalmente na revista Vertigo), fará com o Justiceiro.
Por Fábio Dantas
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