Persons Unknown- 01X08- Saved

Se você apareceu por aqui porque achou o nome intrigante e não faz ideia do que é isso, Persons Unknown é uma minissérie – não sei se nasceu para ser série, acredito que não, mas ela já tem seus dias contados - sobre um grupo de pessoas que de uma hora para outra foi parar em uma cidadezinha no meio do nada. Elas não sabem como foram parar lá. Não há qualquer comunicação com seus seqüestradores e fugir do local é impossível.

No início eu senti que a série tinha potencial. As cenas no hotel no primeiro episódio até me lembraram - de muito longe - O Iluminado. Tivemos alguns bons momentos. Algum suspense bem colocado, mas esse último capítulo (parece coisa de novela, mas eu não posso escrever episódio aqui de novo. Eu ainda tenho honra) foi ruim de um jeito que eu assisti no domingo e desde lá que sofro pra escrever algo sobre.

Esse episódio resolveu explorar tudo que há de mais chato na série: a parte do jornalista insuportável em suas cenas amareladas - por que, meu Deus, por quê?; o Blackham que descobriu que é insuportável, não só para nós que o assistimos, e deve ser até para os poderosos por trás do tal “programa” que o dispensaram. E o pior. É... Amigos, tem coisa pior. Toda a cena com Joe, Tori e o fantasma chinês que jamais lembrarei o nome. Se você é produtor dessa série, um aviso: aquilo não assusta ninguém; não deixa intriga em ninguém. Só dá sono... Ou, se fosse o caso de passar mais tempo vendo esse episódio, me levaria a loucura. Pela brancura da sala e chatice da série.

Meu troféu Raul Cortez* vai para o número do episódio, "8", porque significa que está perto de acabar. \o/ Já o Suzana Vieira* vai para o Blackham, que mostrou que é possível ficar mais chato. Sem mais... Eu vou agora dormir, mas antes vou fazer uma reza ecumênica pra ver se alguém se desocupa e manda séries mais interessantes para a gente assistir.

* Troféus, Troféis ou Trofé$- aqui quem decide o português é você- Suzana Vieira e Raul Cortez são nossos prêmios para os melhores e piores momentos nos seriados.

Por Taty Macoli