Os lobos mostraram a cara. Em Bad Moon Rising os felinos da família Lockwood finalmente apareceram com garras e caninos à mostra, entre as lições da escola-básica-de-treinamento-para-vampiros-iniciantes do Stefan e um ambiente interessante, de descobertas históricas e muitos segredos. Um episódio que trouxe perguntas a serem respondidas e desenhou as bases para um futuro, por enquanto, totalmente imprevisível.

Outra particularidade que deve virar rotina daqui pra frente está na crescente relação entre Damon e Elena. Depois desses três primeiros episódios é evidente que ainda tem muita coisa para acontecer na relação entre os dois e com certeza os momentos que dividirão sem Stefan ocorrerão com mais freqüência. É uma história produtiva. Existem várias possibilidades de ser tratada e de maneira bastante atrativa. Como Stefan reagirá? Quais são os reais sentimentos de Elena e Damon? Como isso afetará o comportamento dos três?
Outra coisa que me agradou, e que vinha me perturbando, foi a participação de Bonnie. Mesmo ainda deixando a desejar, foi mostrado um novo lado dela, menos revoltado e mais preocupado, prudente. A bruxa deixou de estourar o cérebro dos vampiros com o olhar e mostrou mais um atributo de seus poderes enfeitiçando o anel de Caroline. Meu medo é que ela continue sendo um personagem de conveniência. Do tipo “sempre que necessário joga um feitiço que tudo se ajeita”. Isso limita muito a série e a deixa previsível.
Falando em Caroline, agora deu para entender porque tem aparecido tanto. Desde a primeira temporada foi um personagem fixo, contudo só agora parece ter importância real. Katherine tem planos para ela. E o processo de escolha de que lado ela vai ficar será um conflito sedutor de acompanhar.
O episódio também revelou que os autores pretendem explorar outras áreas um tanto esquecidas. A história, os fatos que levaram todos os personagens ao que são atualmente, foi o destaque de Bad Moon Rising. Sempre gostei do professor Alaric. É um personagem forte, maduro, experiente e, se bem aproveitado, cheio de benefícios para a descoberta de quase tudo que seja necessário. Até porque os vampiros principais, em seus 150 anos de pós-morte, se revelaram bem leigos, inexperientes e inocentes no que diz respeito aos segredos do mundo sobrenatural.
Os lobisomens me animaram. Diferente de True Blood, ganharam uma roupagem mais interessante, tanto quanto ou até melhor do que a dos vampiros. Certo que ainda é cedo pra dizer, mas as cenas até agora foram bem atraentes. O processo de transformação na Lua Cheia, o pulo do carro, o ataque a Stefan e principalmente quando Mason apareceu todo sujo para Tyler ficou muito legal de se ver. O conjunto leva o Troféu Raul Cortez. Mas o Michael Trevino leva também o Suzana Vieira. Ele nunca me convenceu, mas como quase não aparecia não fazia diferença. Agora, nas partes mais importantes, ele sempre vacila.
Por Emille Cândido
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