Olá, você que quase pulou da sacada, cortou os pulsos, ou que passou pelo menos três meses sem ter o que fazer e se refugiou nas séries antigas, que nunca teve tempo de assistir, e em reprises dos clássicos. Alegre-se! Os seriados estão de volta! A temporada começou, devagar, mas finalmente os novos episódios deram as caras.
Essa semana foi a estréia da segunda temporada de “The Vampire Diaries”. Mas, parecia outra produção. Os fãs da série foram apresentados a um Damon bem... sweet. Doce, cativante. Apaixonado. Ele sempre foi meu preferido na história, o mais genuíno e o mais humano dos vampiros. Seus conflitos internos normalmente rendem os melhores momentos da trama e, na verdade, boa parte do roteiro só desenrola por sua causa. As novas características apenas foram somadas ao cinismo e ao bom humor que possuía. Conjunto perfeito e resultado da ótima atuação do Ian Somerhalder.
Stefan aparece, nas palavras da própria Katherine, “stronger, meaner, and sexy”. Ou seja, ainda mais chato do que era. E duas vezes mais teatral. O que traz a pergunta: Porque raios Elena e Katherine escolheriam Stefan ao invés de Damon? Incompreensível para a maioria das mulheres (e alguns homens) que conheço, mas existe uma justificativa. E ela fica claríssima nesse episódio. Ou alguém acha que ser rejeitado por duas mulheres declaradamente apaixonadas por Stefan, na mesma noite, não irá acarretar situações incríveis pela frente? Os próprios autores notaram a discrepância de popularidade entre os irmãos e o foco no mais velho deles é simplesmente inevitável. O Stefan esteve reduzido a guarda-costas da Elena, posição nada relevante. E quer saber? A culpa é do insosso Paul Wesley.
Contudo, a série parece bem mais madura. Principalmente no desenrolar das cenas. As seqüências estão melhor construídas e a parte técnica faz a diferença. A velocidade talvez seja o único atributo que me permitiu acompanhar a série até hoje. Ela não espera. Várias coisas acontecem num só episódio. O estilo do diretor harmoniza com a história e deixa tudo fechadinho.
Mas a melhor coisa, e por isso ganha o troféu Raul Cortez do Não Eh Um Blog, foi a trilha sonora. Refiro-me, aqui, a todo o conjunto de sons que compõem o universo sonoro da série, incluindo ruídos, vozes, trechos musicais e silêncios. Ou, como preferem os argentinos, e esta que vos escreve, a banda de sonidos. Está espetacular! Resumidamente, no mínimo, metade da emoção do episódio vem do som, ou da ausência dele. Tudo bem calibradinho. Peca em algumas repetições, mas nada que ponha a perder os momentos decisivos, inclua aí o encadeamento das cenas durante os 10 minutos iniciais, as ótimas músicas no meio do caminho e o volume quase ambiente que quebrou genialmente o desespero de Elena quando achou que Jeremy estaria morto.
No mais, tenho a impressão que a Bonnie foi super exposta. Não que ela não seja importante, só não selecionaram os melhores diálogos para a personagem. E foi justamente ela que viu de camarote nosso troféu Suzana Vieira. Sei que elogiei horrores Somerhalder, mas aquela careta que ele fez enquanto a feiticeira lhe explodia o cérebro, assim penso eu, ficou ridícula. De fato, a cena não ajudou. Por isso o troféu vai para a cena inteira. Quem criou, filmou e atuou.
Para encerrar nos falta falar da tão esperada Katherine. Eu adorei a guria! Ou a boyzinha, para entrar no clima do #FrasesTipicamenteNatalenses. Muito mais interessante de se conhecer, como assim são geralmente todos os vilões, e inteiramente justificada na história. A imaginava pior, e não tão envolvida pelas emoções, mas mesmo assim, adorável e manipuladora. Só não gostei da morte de Caroline. Fazia parte do meu Top 5 de personagens da série. E logo agora que tudo ia tão bem com Matt... Esperemos sua versão vampira.
Ah! Nina Dobrev com tudo. Uma dica: Prestem atenção na mudança de personagens quando ela se derrete pelos olhos azuis do Matt. Ficou muito gostoso de ver.
Por Emille Cândido
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