Todas as bandas devem sempre procurar inovar seu som. Buscar novas referências, inserir novos instrumentos, realizar novas experimentações. O grande problema é quando essa repaginação acaba sendo quase que totalmente nas suas canções. Eis o que aconteceu com a banda inglesa Keane.
Em seu novo disco, Night Train, a banda realiza os mais diversos experimentos. Poderiam até ter funcionado se não tivesse esquecido aquela característica do “piano rock” que levou a banda ao sucesso mundial. Se você pensa que irá escutar baladas marcantes como Somewhere only we know ou A bad dream, dos respectivos discos, Hopes and fears e Under the iron the sea, esqueça!
Não posso dizer que o cd Night Train seja um disco ruim, mas toda aquela melancolia particular que fazia a banda agradar pela emoção acaba se perdendo por estas inserções, diga-se de passagem, que revivem os anos 80. Fato é que o mediano disco anterior, Perfect Simetry, já mostrava essa nova fase da banda.
O novo EP é introduzido com a canção House of lights que lembra bem o início do CD The iron the sea, com o tom mais sombrio e obscuro. Em seguida o “piano melancólico” é modificado pelo “teclado alucinado” em Back in time.
Stor for a minute tem cara de single! Talvez por isso essa canção, que tem a participação do rapper K'naan, tenha sido a escolhida para trabalhar o EP. Clear a Skies é ritimada por cordas e passa despercebida no disco.
A funkeira japonesa Tigarah participa da irritante faixa You´ve Got to help yourself, mas que escutando várias vezes, você acaba se acostumando e quem sabe gostando. You Love e Lookin back possuem a sonoridade pop dos anos 80 de forma sutil, mais duas músicas despercebidas no disco.
Night Train é finalizado com a bela canção My shadow, essa por sua vez, retrata a banda inglesa dos dois primeiros discos: pop, acústica, emocional, visceral.
O Keane merece os créditos na busca de inovação do seu som, mas, infelizmente nem sempre isso funciona. Night Train vem dar continuidade a um processo natural de inovação da banda, porém, lamentável. A banda continua sendo singular, mas não com o mesmo apreço cativante que suas canções tinham. É incerto que nem a voz aveludada e doce do Tom Chaplin ou o cativante piano do Tim Ricey consigam segurar os antigos fãs do “Keane” em suas novas empreitadas.
Para saber mais: http://www.keanemusic.com/
Em seu novo disco, Night Train, a banda realiza os mais diversos experimentos. Poderiam até ter funcionado se não tivesse esquecido aquela característica do “piano rock” que levou a banda ao sucesso mundial. Se você pensa que irá escutar baladas marcantes como Somewhere only we know ou A bad dream, dos respectivos discos, Hopes and fears e Under the iron the sea, esqueça!
Não posso dizer que o cd Night Train seja um disco ruim, mas toda aquela melancolia particular que fazia a banda agradar pela emoção acaba se perdendo por estas inserções, diga-se de passagem, que revivem os anos 80. Fato é que o mediano disco anterior, Perfect Simetry, já mostrava essa nova fase da banda.
O novo EP é introduzido com a canção House of lights que lembra bem o início do CD The iron the sea, com o tom mais sombrio e obscuro. Em seguida o “piano melancólico” é modificado pelo “teclado alucinado” em Back in time.
Stor for a minute tem cara de single! Talvez por isso essa canção, que tem a participação do rapper K'naan, tenha sido a escolhida para trabalhar o EP. Clear a Skies é ritimada por cordas e passa despercebida no disco.
A funkeira japonesa Tigarah participa da irritante faixa You´ve Got to help yourself, mas que escutando várias vezes, você acaba se acostumando e quem sabe gostando. You Love e Lookin back possuem a sonoridade pop dos anos 80 de forma sutil, mais duas músicas despercebidas no disco.
Night Train é finalizado com a bela canção My shadow, essa por sua vez, retrata a banda inglesa dos dois primeiros discos: pop, acústica, emocional, visceral.
O Keane merece os créditos na busca de inovação do seu som, mas, infelizmente nem sempre isso funciona. Night Train vem dar continuidade a um processo natural de inovação da banda, porém, lamentável. A banda continua sendo singular, mas não com o mesmo apreço cativante que suas canções tinham. É incerto que nem a voz aveludada e doce do Tom Chaplin ou o cativante piano do Tim Ricey consigam segurar os antigos fãs do “Keane” em suas novas empreitadas.
Para saber mais: http://www.keanemusic.com/
Escrito por Bernardo Luiz
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