Quartas do Escurinho: O Som do Coração (August Rush)

25.8.10 | comentários: 2
Qual o resultado de um encontro casual entre um guitarrista e uma violoncelista? A resposta certa é: EVAN TAYLOR. Um garoto prodígio da música que consegue tranformar qualquer ruído em uma verdadeira orquestra.


O som do coração (August Rush, 2008) conta a história de um menino deixado em um orfanato devido às circunstâncias. Dotado de um dom musical impressionante, Evan acredita estar conectado a seus pais através da música. Convicto disso e contando apenas com seu talento, ele decide usá-lo para tentar encontrar seus pais. Sem uma direção definida, Evan segue os sons e a música ao seu redor e acaba chegando ao Mago; um divertido sujeito que o acolhe e o leva para tocar nas ruas de Nova York.

Considerado por alguns críticos como “sentimentalista demais”, O som do coração, escrito por Kirsten Sheridan, Nick Castle e James V. Hart, dirigido pela própria Sheridan, é um daqueles filmes que fazem as moçinhas e muitos marmanjos se debulharem em lágrimas. Mas, ao contrário do que se pensa, a tristeza não é o sentimento que move o filme. As lágrimas são na maioria dos momentos de emoção positiva. A sensibilidade da história é trabalhada em diversos aspectos que vai desde a interpretação dos atores até a trilha sonora.

A música dentro do filme é a peça que move e o elo que liga os personagens. Todos estão diretamente conectados a ela. É de tamanha beleza a forma como os sons e as músicas se encaixam formando um grande quebra-cabeça e crescem junto com a história. Não é a toa que uma das canções do filme, Raise up interpretada pela pequena Jamia Simone Nash, foi nomeada ao Academy Award como “Melhor canção original”. A mistura do Rock e do Clássico também fazem um grande espetáculo.

Estão no filme atores que contribuem com a carga dramática da obra, como Freddie Highmore (As crônicas de Spiderwick, 2008) no papel de Evan Taylor, Jonathan Rhys Meyers (Match Point, 2005) e Keri Russell (Missão Impossível III, 2006) como o pai e mãe de Evan, respectivamente, e num papel mais secundário, mas não menos importante, podemos ver Robin Williams (O homem bicentenário, 1999) em mais uma de suas peripécias cinematográficas.

Peguem seus lenços, preparem a pipoca e estejam prontos para se emocionar com esta envolvente história. Se quiser baixar a trilha sonora após ver o filme, deixo aqui o link.

Escrito por Jamaika Lima